Brenda Ligia-Cinema,TV,Teatro

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Brenda Ligia é atriz, mestre de cerimônias, diretora, apresentadora e locutora trilíngue (inglês/francês). Como atriz, atuou em 15 longas, 12 séries de TV, dezenas de curtas e espetáculos. Prêmios/ ATRIZ -Prêmio de melhor atriz no Brazil New Visions Film Fest (2023) -Prêmio de melhor atriz no Festival Riba Cine RJ (2022) -Prêmio de melhor atriz no Festival CinePE (2017) Prêmios / Diretora: -Prêmio Diáspora no Silicon Valley African Film Festival (USA, 2020) pelo seu curta Contraste, lançado pela MídiaNINJA -Prêmio Empathy no Essential Stories Project USA (2020) pelo seu documentário Ilê -Prêmio Especial no Cine PE (2014) pelo seu documentário Rabutaia CINEMA Cidade; Campo (Berlinale) 2024, Amado (Globoplay, Telecine) Sangue Azul (Netflix), Bruna Surfistinha (Netlix), etc. TV Séries Além do Guarda-roupa (HBO Max), Assédio (TV Globo, GloboPlay), Sob Pressão (Globo), A mulher do prefeito (Globo), etc. MC Brenda Ligia está na lista das 10 melhores mestres de cerimônias do Brasil, via Super SIPAT. Contato: atendimento@castinglab.com.br

27 de julho de 2009

Minimizando janelas

Hoje ficou provado que o amor de tia que sinto pelos meus sobrinhos mais velhos (10 e 11 anos) é genuíno. Explico.
São Paulo, tarde de chuva (tá bom, tô exagerando... nem chuva era. Era simplesmente garoa, como nos velhos tempos da capital, porém "garoa agora" sem circunflexo, pela reforma ortográfica). "Garoa agora"... quase certeza que isso é uma figura de linguagem... enfim, prossigamos sem minimizar janelas em demasia (meu defeito, pra bom conhecedor).

Eu, usuária assídua do transporte coletivo metropolitano que sou, saí de casa juntamente com meus queridos João Gabriel e Victor, com destino a Moema (crase?).

Vale lembrar que me orgulho (me gabo mes-mo!) de manjar todo e qualquer caminho nessa paulicéia desvairada. Entro no site da SP Trans (http://www.sptrans.com.br/), clico em Itinerário, digito origem e destino... e voilà: tenho tudo, tim tim por tim tim (hífen?), anotadinho no meu bloquinho da São Paulo Fashion Week, que me acompanha a cada viagem. Tudo explicadinho, ali.
Ando tantos metros (nunca mais que 600m, opa! Afinal, façamos bom uso do BU, vulgo "bilhete único"!); pego o ônibus tal na rua tal, altura do número tal, e desço no ponto tal da alameda tal e pronto! Tenho carro mas odeio dirigir nessa cidade. Então, pra quê sofrer toda enlatada, com a nuca dura e os ombros rijos, dentro d'um Corsa 95, como o meu? Eu, hein, aff! Se posso, tranquilamente (sem trema), ir sentadinha no assento do Mercedes Benz (non ducor duco, Kamau?), lendo meu jornalzinho ou o informativo do Seicho-No-Ie?! E ainda vou feliz... econômica e ecologicamente falando.

Voltando ao assunto (e haja janela minimizada, eita!): saí com meus sobrinhos. Fomos pra Moema pegar um dvd de trabalho na produtora 1111 Produções (http://www.1111producoes.com/). Daí, eis que a titia, aqui, teve a seguinte e brilhante ideia (fora, agudo!): divertir as crianças com uma sessão de cinema. No shopping e tudo, bem feito. E uma só coisa deu errado: a escolha do filme. Aff. Urgh. Cruz credo. Pra mim, é claro.

Olha, agora vamos falar sério. Que me perdoem os inúmeros, intermináveis e incondicionais fãs dessa saga (aff, saga mesmo... pra quem assiste!) do tal do Harry Potter, mas... como pode um adulto gostar disso? Gente... que coisa horrorosa. E olha que sou lúdica, sensível e tal. Mas que medo. E não acabava nunca; o filme tem mais que 2 horas e meia.
Primeiros 30 minutos na telona, e a titia ali, firme e forte. Nos 30 minutos seguintes a tia já cochilando, toda prosa. Mas, claro, sempre tomando cuidado pra que não percebessem nada (aprendi o truque com meu pai). Pra falar a verdade, nem precisei disfarçar. Apesar de estar entre os dois pequenos seres, não tinham olhos pra velha tia babona (bobona). Simplesmente porque não desgrudavam os olhos da tela. Vidrados. Vibravam. Riam. Torciam. Que coisa de louco. E eu, monitorando o celular pra calcular o tempo remanescente.

Minha maior diversão era mastigar aquelas pipocas que amanteigavam das pontas dos meus dedos até o punho, aff. Quanto óleo, quanto milho. Aliás... curioso o fato de um combo do Cinemark (pipoca e refri, só faltou cigarro e café, pra formar o quarteto celulite, hehehe!) custar mais que o ingresso. Tá bom... compra quem quer. Ou quem é tia legal com sobrinhos de férias. (mais janela minimizada, eu sei... tá bom, vou fingir que nem percebo. Afinal, lê quem quer... inclusão digital é isso aí! E, quem xingar, eu apago, hahaha!)

Enfim... até que a coisa ficou crítica. A hora não passava. E eu, farta de feitiços e bruxarias e segredos e traminhas e tolices... bem feitíssimas, diga-se de passagem. Afinal, é cinema, pô. E bem feito. Rico. Pronto, disso eu sei. Louvado seja. Mas é um poooooooooorre ficar sentada ali assistindo tudo aquilo. E ainda pagando "inteira". Ah, se não fosse pela alegria dos meninos! Eles fazem valer a pena.

Mas o cume foi: uma cena do Harry (fiquei íntima, contra minha vontade!) com o Mago (tipo Merlin, Rapha), numa ilha de cristal, cercada por caveiras que pegavam fogo logo que o Mago, com sua varinha de condão, assim determinava. AFF AFF AFF MIL VEZES! E tem mais um monte de coisa que me chocou. Mas não lembro. Nem quero falar mais sobre isso. Recomendo aos inimigos que não tenho. Me canso, só de lembrar... também, pudera: dizem que o cérebro não faz distinção entre o fato real e a lembrança do fato. Então vou dar uma folguinha pra ele... merece, o bichinho. Sofreu.
POR OUTRO LADO...

Prefiro, então, lembrar da minha doce manhã de trabalho... estava no estúdio novo da O2 (http://www.o2filmes.com/site.html), aqui perto de casa. Estão de casa nova; tudo lindo, maravilhoso. Moderno, de madeira. Cortinas coloridas. Uma beleza. Vou gravar outro comercial com o diretor Alex Gabassi. Por enquanto, surpresa. Mas só digo uma coisa: eu sou a maior mãe sem filhos que conheço... ui. É impressionante! E hoje era o teste de VT para escolher qual menininha seria minha filha no comercial por vir.

E olha como uma coisa puxa outra... acabei de encontrar, perdido na internet, esse comercial do McDonald's - DIA DAS MÃES, no qual a atriz mirim que fazia minha filha talvez faça, de novo, nesse próximo trabalho. O nome dela é Juliana e é simplesmente ENCANTADORA! Ó paí, ó:


E foi assim... fim do dia. Obrigada, Senhor. Pela alegria dos meninos, hoje, nas horas que passaram em "Hogwarts" (aff, isso pega!). Pela energia boa do trabalho. E do lazer. E de estar com quem se ama. Simplesmente, não tem preço. Vou morrer de saudades...

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